terça-feira, 13 de janeiro de 2015

¡Adiós, Luiza!

A primeira coisa que fiz ao ligar o computador hoje foi: ouvir Esteban. Nossa ela ouve Esteban rsrrss. Eu ouço sim, para de rir de mim, queria ouvir algo triste, e eu acho Esteban triste por diversos motivos. Mas por que eu queria ouvir algo triste? Eu tô triste? Não, não estou triste. Só queria ouvir, não tem que ter um motivo.

(mas se você quer me deixar de foooora eu posso tentar ser feliz lá fooooora...) rsrs

Esse é o problema de tentar escrever ouvindo música, eu não consigo me concentrar, fico cantando mentalmente e introduzindo trechos da música no texto e tendo que apagar tudo depois (ilusãão que destruiu meu coraçããão).

Tô passando uns dias no interior, to usando a internet do trabalho do meu pai e outro problema de ouvir Esteban por aqui é que eu canto fazendo cara de sofrimento, e quando entra alguém no escritório deve achar que eu tenho algum problema. Algum problema sério. Mas o álbum tá quase acabando. Eu (deixo tudo pra vocêêê já que levou minha pazzzzz) espero não ter vontade de repetir.

Mudando de assunto, eu, depois de ir a todos os tipos de festa de boate gay a barzinho alternativo (que vejamos também tem é muitos gay rsrsrs) e fazer todos os tipos de ‘amizade’, descobri que não há nada nesse mundo que me faça mais feliz do que ficar em casa fazendo as coisas que eu gosto, tipo chamar o boy, comprar umas cervejas, uns salgadinhos e passar o fim de semana todo bebendo, comendo e assistindo Os Simpsons. Eu tenho uns cinco amigos e eu gosto muito deles. Muito. Talvez eu seja uma das pessoas com mais disponibilidade para amar que eu conheço (amar demais também é doença, vale lembrar). Infelizmente esses amigos moram longe, mas quando possível, gosto de recebê-los na minha casa e ir até a casa deles. Ultimamente eu ando sentindo falta deles, mas tudo o que tenho feito para reencontrá-los, todos juntos, não adianta. Eu, por alguma razão, não consigo interagir. Demoro para fazer novos amigos. Tenho um monte de defeitos e acabo ignorando muita gente legal que se aproxima etc. Vamos combinar, eu sou uma filha da puta arrogante. Não nego. É aquela coisa, “quando você acha mais da metade do mundo babaca, você passa muito tempo sozinho”.

Tolstói estava completo de razão quando disse que a felicidade só é real quando compartilhada (não estamos falando do Facebook, rs). A mais completa solidão nunca o fará feliz. Ou você se encherá de gatos ou cometerá suicídio. Ou ambos.

Daqui a três dias eu completo 20 anos. Tá, lá vem vocês dizendo que eu já vou começar com os mimimi.
É ruim olhar pra trás e ver o tanto que a gente muda. Da criança entusiasmada e cheia de esperança, pra pré-adolescente irritante, mas ainda assim com a cabeça cheia de planos, pra adolescente cética e sem esperança. Aliás, uma dúvida que me acompanha atualmente, é se eu ainda sou uma adolescente ridícula, ou se já sou uma adulta ridícula. “Luiza, você já vai fazer 20 anos nas costas, ta velha, não é mais adolescente” Olha, me deixa. Ou talvez, eu só não me conforme mesmo, porque ser adulto deve ser a pior coisa do mundo.

Algo que ouvi no meu aniversário do ano passado, quando estava chorando porque segundo eu “já estava ficando velha, e a vida é uma merda”, foi: “Calma, são só 19, daqui a pouco vem 20, depois 21, 22, e as coisas só vão piorando”.

A mais pura verdade.

O que eu posso prometer pra esses 20 anos é que eu provavelmente nunca vou dizer na cara de uma pessoa que não gosto dela. Vou me lembrar que grosseria gratuita é algo vergonhoso. Não fazer papel de vilã mexicana afetada. Nunca falar alto e mexer muito os braços. Ninguém gosta de quem fala alto e mexe muito os braços. Não vou ser uma pessoa assim. Sério.

Eu só tenho medo de um dia não ter mais vontade de escrever; não posso afirmar que isso nunca acontecerá, mas torço para que as palavras ainda me acompanhem por muito tempo.

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