Não sei
sobre o que pode ser esse texto, só abri o Word e comecei a digitar, sem nada
mesmo na cabeça, uma coisa natural, já que eu não tenho nada mesmo na cabeça.
Tenho tanta
coisa pra estudar, tenho vontade de ler um monte de livros, mas quando deito
aqui nessa cama, em frente a esse computador, esqueço do mundo, e acabo me
atrasando em tudo. Ultimamente tenho tido uma curiosidade maior sobre o golpe
de 64, baixei livros, fiz pesquisas, procurei filmes, mas tudo isso vai ficando
pra trás graças a minha facilidade de distração. Tenho tanta coisa da faculdade
pra fazer, pois, se engana quem pensa que as gentinha de humanas não faz nada,
mas aproveitei o dia pra assistir Almost Famous e Guerra ao Terror no Netflix,
inclusive, sobre isso, uma coisa bem legal:
Vocês não
sabem (nem querem saber porra nenhuma, né), mas eu tenho uma porrada de texto
(ruim) escrito e guardadíssimo neste meu computador que vive dando pau, e venho
pensando, lendo outros blogs, e quase que me intimando: ai Luiza, você tem que
escrever umas coisas mais inteligentes, fala sobre as eleições, sobre a fome na
África, fala mal do PT, fala sobre a existência, a criação do mundo. Mas
acontece que: eu não sou uma pessoa inteligente. E ultimamente, infelizmente,
vocês que me leem, estão sendo obrigados a ver essas merdas que falam mais de
mim do que qualquer outra coisa, mas juro que em breve este blog voltará com
sua programação normal (qual mesmo?).
Tenho
pensado muito em como seria minha vida se eu morasse sozinha, e a primeira
coisa que pensei foi que, com certeza, eu teria um cachorro.
Minha mãe é
uma pessoa muito má. Mentira. Ela só não me deixou ter um cachorro. Nem
qualquer outro tipo de animal. Eu, meus irmãos e meu pai já tentamos até ter um
macaco, mas minha mãe não gosta de animais. Tenho 19 anos e ainda alimento a
vontade de ter um bicho de estimação. Frustração? Talvez.
Já falei aqui
que sou uma fracassada? Queria fazer uma postagem legal, mas não consigo,
então, como de costume, escreverei várias idiotices etc.
Já falei
aqui, também, em outro texto, que pior que a vida, é a falta dela. A falta de
vida é muito difícil. Mas é que tem tempos em que tudo dá errado, desilusão
acadêmica, falta de dinheiro e doenças em geral. Fora os indivíduos desagradáveis
com os quais sou obrigada a conviver. Segunda pensei que não conseguiria sair
ilesa da aula, pois o chato da turma estava discutindo com a professora porque
ela, simplesmente, fez uma coisa horrível que nenhum professor de Sociologia
faz: nos mandou ler Durkheim e Marx. Meu Deus, como ela pôde??? Mas eu fico
mais feliz quando ele atrapalha a aula pra falar mal de índio só pra provocar o
cara que trabalha com índios. Seria mais difícil de compreender se não desse
pra sentir o hálito de álcool que se propaga pela sala quando ele abre a boca. Ou
talvez, seja só minha TPM. Mas as consequências implicam o consumo exagerado de
dorflex, umas doses do whisky caro do meu pai que roubei no fim de semana (pois
muito rebelde inconsequente), e muito The Smiths (inclusive, I Know It’s Over
rodando na vitrola neste exatíssimo momento, obg #chorosa).
Tem chovido
muito esses dias, e eu amo tempos assim, amaria muito mais se pudesse ficar em
casa tomando um vinho, e lendo todos os livros sobre a ditadura que baixei,
poderia também ter um cachorro, ele dormiria bem mais nesses dias, no meu colo,
e eu seria plenamente feliz dessa forma.
Fim de
semana chegando, vou-me embora para Pasárgada. Com Pasárgada leia-se festinha
dos migo na praia. Lá não sou amiga do rei, mas eles têm quantidades
consideráveis de bebidas alcoólicas. Precisa mais?