quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Almost Famous, Cachorros e Pasárgada

Não sei sobre o que pode ser esse texto, só abri o Word e comecei a digitar, sem nada mesmo na cabeça, uma coisa natural, já que eu não tenho nada mesmo na cabeça.


Tenho tanta coisa pra estudar, tenho vontade de ler um monte de livros, mas quando deito aqui nessa cama, em frente a esse computador, esqueço do mundo, e acabo me atrasando em tudo. Ultimamente tenho tido uma curiosidade maior sobre o golpe de 64, baixei livros, fiz pesquisas, procurei filmes, mas tudo isso vai ficando pra trás graças a minha facilidade de distração. Tenho tanta coisa da faculdade pra fazer, pois, se engana quem pensa que as gentinha de humanas não faz nada, mas aproveitei o dia pra assistir Almost Famous e Guerra ao Terror no Netflix, inclusive, sobre isso, uma coisa bem legal:



Vocês não sabem (nem querem saber porra nenhuma, né), mas eu tenho uma porrada de texto (ruim) escrito e guardadíssimo neste meu computador que vive dando pau, e venho pensando, lendo outros blogs, e quase que me intimando: ai Luiza, você tem que escrever umas coisas mais inteligentes, fala sobre as eleições, sobre a fome na África, fala mal do PT, fala sobre a existência, a criação do mundo. Mas acontece que: eu não sou uma pessoa inteligente. E ultimamente, infelizmente, vocês que me leem, estão sendo obrigados a ver essas merdas que falam mais de mim do que qualquer outra coisa, mas juro que em breve este blog voltará com sua programação normal (qual mesmo?).


Tenho pensado muito em como seria minha vida se eu morasse sozinha, e a primeira coisa que pensei foi que, com certeza, eu teria um cachorro.


Minha mãe é uma pessoa muito má. Mentira. Ela só não me deixou ter um cachorro. Nem qualquer outro tipo de animal. Eu, meus irmãos e meu pai já tentamos até ter um macaco, mas minha mãe não gosta de animais. Tenho 19 anos e ainda alimento a vontade de ter um bicho de estimação. Frustração? Talvez.


Já falei aqui que sou uma fracassada? Queria fazer uma postagem legal, mas não consigo, então, como de costume, escreverei várias idiotices etc.


Já falei aqui, também, em outro texto, que pior que a vida, é a falta dela. A falta de vida é muito difícil. Mas é que tem tempos em que tudo dá errado, desilusão acadêmica, falta de dinheiro e doenças em geral. Fora os indivíduos desagradáveis com os quais sou obrigada a conviver. Segunda pensei que não conseguiria sair ilesa da aula, pois o chato da turma estava discutindo com a professora porque ela, simplesmente, fez uma coisa horrível que nenhum professor de Sociologia faz: nos mandou ler Durkheim e Marx. Meu Deus, como ela pôde??? Mas eu fico mais feliz quando ele atrapalha a aula pra falar mal de índio só pra provocar o cara que trabalha com índios. Seria mais difícil de compreender se não desse pra sentir o hálito de álcool que se propaga pela sala quando ele abre a boca. Ou talvez, seja só minha TPM. Mas as consequências implicam o consumo exagerado de dorflex, umas doses do whisky caro do meu pai que roubei no fim de semana (pois muito rebelde inconsequente), e muito The Smiths (inclusive, I Know It’s Over rodando na vitrola neste exatíssimo momento, obg #chorosa).


Tem chovido muito esses dias, e eu amo tempos assim, amaria muito mais se pudesse ficar em casa tomando um vinho, e lendo todos os livros sobre a ditadura que baixei, poderia também ter um cachorro, ele dormiria bem mais nesses dias, no meu colo, e eu seria plenamente feliz dessa forma.


Fim de semana chegando, vou-me embora para Pasárgada. Com Pasárgada leia-se festinha dos migo na praia. Lá não sou amiga do rei, mas eles têm quantidades consideráveis de bebidas alcoólicas. Precisa mais?